segunda-feira, 26 de setembro de 2016

43° vídeo - Aquaciclideos

2º concurso de Fotografias AquaCiclideos.





Regras do concurso.

1.       Poderá participar do concurso todos os membros dos grupos AquaCiclideos no Whatsapp e Facebook;
2.       Só pode participar com foto do aquário do participante, que será comprovado com envio de vídeo, caso seja um dos vencedores.
3.        Cada participante poderá participar com uma única foto.
4.       Não serão aceitas fotos que espécimes que não faça parte do foco do grupo.
A foto deverá ser compartilhada no grupo Whatsapp e no álbum “2º concurso de Fotografias AquaCiclideos” na nossa página no Face.
5.       As 10 fotos mais curtidas, serão selecionadas;
6.       Será feita uma comissão que jongara as 3 melhores fotos.
Critérios de julgamento:
“Foto do aquário”, não e fodo de um peixe só. Tem que ser a foto do aquário
·         Foco;
·         Qualidade;
·         Beleza, conjunto da obra peixe e foto.

Proibido usar 'foto shop'
Premiação

1º. Prêmio Ocean pure de 200 ml
2º. Prêmio Ocean blend de 250ml
3º. Prêmio  Ração Flower Active Kok 454g
4º. Prêmio  Ração  Africanos Microgebb 454g5º. Prêmio   500gr de carvão
Postagens das fotos de 01 a 20/10/2016, as 10 mais curtidas serão selecionadas para julgamento.

Dia 25 sai o resultado..






terça-feira, 6 de setembro de 2016

Mídia biológica K1



K1, no que foi baseada, k1 é uma evolução dos antigos filtros de areia, onde o grande defeito, era se acabasse a energia a areia se compactava e não voltava a movimentar, por que movimentar? e por que ser pequena? pequena para uma maior locacão de colonias de bacterias, tem mais area de contato. por que se movimentar, o movimento gera o choque entre as k1, esse contato é responsavel por retirar toda materia morta alojada nas midias, por isso sua auto eficiencia, com a regeneração constante, havera sempre novos espaços para serem colonizados, o consumo das bacterias é aumentado consideravelmente, assim mantendo com mais eficiencia os parametros do aquario para nossos peixes.


Autor Wesley Rocha. Membro do grupo Aquaciclideos no whatsapp.

Mídia biológica K1



K1, no que foi baseada, k1 é uma evolução dos antigos filtros de areia, onde o grande defeito, era se acabasse a energia a areia se compactava e não voltava a movimentar, por qie movimentar e por que ser pequena, pequena para uma maior locacão de colonias de bacterias, tem mais area de contato, por que se movimentar, o  movimento gera o choque entre as k1, esse contato é responsavel por retirar toda materia morta alojada nas midias, por isso sua alto eficiencia, com a regeneração contante  e sempre novos espaços para serem colonizados, o consumo das bacterias é aumentado consideravelmente, assim mantendo com mais eficiencia os parametros do aquario para nossos peixes.

Autor Wesley Rocha. Membro do grupo Aquaciclideos no whatsapp.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Conhecendo o “diferente” Mussum (Synbranchus spp.)


Museu da Amazônia
Conhecendo o “diferente” Mussum (Synbranchus spp.)
Parecido com uma serpente, o mussum tem características diferentes da maioria dos peixes, pois não possui nadadeiras desenvolvidas, escamas, bexiga-natatória etc... Consegue rastejar em terra seca, respirar fora d’água e viver em charcos de lama. Venha conferir de perto esta curiosa espécie no Musa/Jardim Botânico, na exposição Sapos, Peixes e Musgos.
Quando se fala em peixes, em geral se pensa em animais com escamas, nadadeiras sem carne, respiração dentro d’água e coisas do tipo. Entretanto, se tratando de peixes amazônicos, há exceção para tudo. Talvez seja o caso dessa espécie tão diferente da maioria dos peixes conhecidos.
Mussum, como esse peixe é conhecido popularmente, é um nome de origem indígena que significa escorregadio, característica bem perceptiva de sua pele e que lhe garante a fama de escapar se aprisionado. Por causa de sua forma e comportamentos, faz parte dos contos no imaginário dos habitantes na Amazônia.
Seu corpo é comprido e cilíndrico (aproximadamente 1m), formato que o faz ser confundido muitas vezes com serpentes, pois não possui nadadeiras pares e suas nadadeiras ímpares não são desenvolvidas (pouco visíveis a olho nu), sendo descrito algumas vezes na literatura como tendo ausência total de nadadeiras!
Além de não possuir escamas, outros fatores também contribuem para que esta espécie se torne bastante diferente das demais: o fato de não possuir bexiga-natatória (órgão que auxilia na flutuação e controle de mergulho de muitos peixes) e possuir apenas uma fenda branquial ventral em vez de duas nas laterais de sua cabeça.
Apesar de respirar dentro d’água por brânquias, pode resistir a baixas concentrações de oxigênio graças a sua faringe altamente vascularizada, o que lhe permite ter respiração aérea. Esta característica é muito importante para sua sobrevivência, uma vez que consegue rastejar em terra seca para migrar de um corpo d’água para outro, ou até mesmo ficar numa espécie de dormência (semi–estivação) em charcos de lama por cerca de três meses.
Sua dieta é diversificada (onívoro) alimentando-se de peixes, insetos, crustáceos e moluscos, conseguindo mudar seus hábitos alimentares em resposta a possíveis mudanças ambientais. Pouco se conhece de sua biologia reprodutiva, porém se sabe que pode apresentar cuidado parental e hermafroditismo protogínico, ou seja, de acordo com a necessidade, consegue mudar de sexo (de fêmea para macho secundário) devido a uma adaptação das gônadas. Pode ser encontrado do México à Argentina, sendo comum em lagoas marginais e poças temporais às margens de igarapés.
Recém-chegado à exposição Sapos, peixes e musgos do Musa, o mussum é um peixe que de fato aguça o imaginário de quem o encontra. Portanto, vale a pena conferir de perto o exemplar presente no Museu da Amazônia
Texto: Jhomaxon de Souza Gonçalves

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Frederico Belei de; COSTA, Henrique Caldeira. Synbranchus marmoratus – muçum. Universidade Federal de Viçosa. Museu de Zoologia João Moojen. Bicho da Vez, n. 25, p. 01 – 03; 2010.
BARROS, Nirlei Hirachy Costa. Estratégia de reprodução do peixe hermafrodita muçum, Synbranchus marmoratus, Osteichthyes, Synbranchidae em um açude do Rio Grande do Norte, Brasil. Universidade Federal do Rio Grande do Norte/Centro de Biociências – Dissertação mestrado; Natal, 2012.
BARROS, Nirlei Hirachy Costa; et al. Biologia reprodutiva do peixe mussum, Synbranchus marmoratus Bloch, 1975 no açude de Marechal Dutra, Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Amazônica. V. 3, n. 1, p. 39-47: Macapá, 2013.
BRAGA, Augusto Luciani Carvalho; et al. Dieta e Crescimento de Synbranchus marmoratus (Bloch, 1975) (Pisces, Synbranchiformes) durante o período pré-estivação em uma lagoa marginal da bacia do São Francisco, Minas Gerais. Revista Brasileira de Zoociências 10 (2), p. 133 – 138; 2008.
CABALZAR, Aloísio [org]; et al. Peixe e Gente no Alto Rio Tiquié: conhecimentos tukano e tuyuka, ictiologia, etnologia. São Paulo. Instituto Socioambiental, 2005.
ZUANON, Jansen; et al. Guia de Peixes da Reserva Adolpho Ducke. Manaus: Editora INPA, 2015.
Texto Jhomaxon de Souza Gonçalves

Visita do Amigo Junior do Canal Mundo Jumbo.


Canal do nosso membro Junior, fez uma visita. projeto super promissor que com certeza vai trazer muitas coisas boas para o aquarismo de Brasilia e do Brasil.


Parabéns júnior esta fazendo um ótimo trabalho... 


Segue a previa.





a integra pedera ser vista diretamente no canal e nos Faces ok.


https://www.youtube.com/channel/UCg_r0BBh-QfHggULvh6BQNA/videos
https://www.facebook.com/groups/mundojumbo/?ref=bookmarks

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quarta-feira, 9 de março de 2016

Evolução dos meus Flower Horn

Gente vou compratilhar com vcs; Minha pequena esperiencia
Ainda há  muito ainda a aprender. mais estou no caminho.
Raça incrivel...

hoje estou com 9 no principal
2 Flower Horn Gold Fader
1 Flower Horn Kanfamalau
1 Flower Horn Kanfamalau RED
1 Flower Horn Red Dragon x  Thai Silk Titanium  SB
3 Flower Horn Thai Silk Titanium
1 Yellow Texas

 e o matador "Kanfamalau" sozinho;




Momentos...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Vídeo 34 Aquaciclideos





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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Alimentação em flowerhorns






É sabido que flowerhorns são peixes muito "reativos" a tudo aquilo que diz respeito ao seu manejo. Entre os fatores que mais influenciam na aparência e saúde dos animais está a alimentação. Existem no mercado muitas linhas e até marcas inteiras de produtos alimentícios e/ou suplementares dedicados à melhoria aparente dos flowerhorns, como rações específicas para crescimento, aumento do kok, intensificação das pérolas, cor e marcação. Esses produtos, sem dúvida, podem fazer com que o peixe tenha uma aparência melhor e mais desejável, porém há um preço. Vários, na verdade.
Irei citar alguns deles a partir de agora:
Danos à Saúde: rações usadas para a intensificação da cor vermelha contém uma vasta gama de carotenóides, que são lipídios complexos (gordura + pigmento) e por isso, podem causar danos generalizados ao peixe, como sobre peso e deposição de gordura no fígado (hepática) o que pode reduzir consideravelmente a expectativa de vida do peixe, por vezes, a menos da metade do esperado. Em teoria não exite uma quantidade efetiva e ao mesmo tempo segura para se usar dessas rações a longo prazo, pois foi observado que, ao passo que o peixe começa a ter sua cor intensificada, a quantidade de gordura presente no organismo do animal já se mostra excessiva. Tendo em mente essa relação, a cor do peixe só se intensifica consistentemente quando a "intoxicação" pelos carotenóides ja está instalada. Produtos líquidos como alguns corantes suplementares causam o mesmo tipo de efeito.
Flowerhorns foram selecionados ao longo dos anos para apresentarem várias características desejáveis, entre elas, o kok de tamanho avantajado. Para atender à demanda do hobby, os peixes foram selecionados de forma que a maioria deles tivesse kok do tipo soft ou bubble (com grande quantidade de gordura) que, apesar de menos estáveis, e justamente por isso, reagem muito bem com rações ricas em lipídios, aumentando de tamanho. Essas rações, assim como as ricas em carotenóides, causam o desenvolvimento de tecido adiposo no fígado do animal, e leva ao desenvolvimento de sobre peso, o que encurta a vida do peixe da mesma maneira. Além de possuírem um teor elevado de sódio e outros sais que podem afetar o sistema excretor do animal ("rins"). No caso de alimentos específicos para koks do tipo hard (muscular) a grande quantidade de proteína presente na ração pode, também sobrecarregar o sistema excretor do flowerhorn.
As rações utilizadas para aumentar o destaque das pérolas do animal, geralmente ricas em substâncias de origem vegetal e minerais, tendem a não apresentar grandes riscos à saúde do animal, por vezes, apenas uma leve alterações no sistema excretor do flower e do seu equilíbrio osmótico que, na maioria dos casos, parecem ser superadas pelo peixe a curto ou, às vezes, médio prazo sem maiores problemas, porém são raras as rações disponíveis no mercado que atuam apenas sobre as pérolas do peixe, muitas delas contém, também, grande quantidade de gordura.
No caso dos sais solúveis, que não são alimentos, mas sim usados em "banhos" para aumentar o brilho das pérolas do peixe, tendem a possuírem mais substâncias agressivas ao organismo do peixe, e prejudicam o esquilíbrio osmótico do flowerhorn de forma mais severa.
Os alimentos usados para o aumento da melanina (marcação) do peixe, por motivos não muito claros, também encurtam significativamente a vida do peixe. A teoria mais aceita é que a ração contenha hormônios, ou indutores hormonais que agem sobre a mesohipófise do peixe, fazendo com que ele escureça. Alguns peixes são mais sensíveis a esse tipo de ração e podem se intoxicar ou mesmo morrer em curtos períodos de tempo, enquanto outros vivem por períodos mais longos.
As rações para crescimento geral podem ser usadas de forma mais segura, desde que perfaçam de 60% (no estágio juvenil) a 70% (no estágio de fry). Para peixes adultos, o ligeiro excesso de proteína e gordura nessas rações pode ser levemente prejudicial.
Se vocês se perguntam porque antigamente flowerhorns viviam 8 até 10 anos
E hoje raramente passam dos 4 talvez a resposta esteja logo acima. Claro que existem animais mais resistentes ao consumo desses alimentos e que vivem bastante, porém com certeza viveriam ainda mais caso fosse oferecida a eles uma dieta mais saudável.
Além do prejuízo ao próprio animal eu enxergo um prejuízo ao próprio hobby acarretado pelo uso dessas rações. O simples fato de existirem rações capazes de melhorarem a aparência do peixe, pode prejudicar o hobby de duas maneiras principais na minha opinião.
A primeira forma de prejudicar o hobby está relacionada à venda dos flowerhorns. No brasil é menos comum que os filhotes no mercado estejam sob "efeito" muito expressivo de vários tipos de ração, mas o uso desses alimentos altera o fenótipo do animal, de forma a lntensificar características inerentes ao peixe e, por vezes, modificar de fato a aparência do flower, de forma a tornar uma análisa qualitativa e de padrão do peixe um ato falho, que passa a não depender apenas da qualidade genética que o fenótipo do animal demonstraria naturalmente.
E, também no campo relativo à qualidade genética dos animais presentes no hobby, existe, ao meu ver, mais um malefício no uso dessas rações. A existência desse tipo de produto compele criadores, mesmo que inconscientemente, a negligenciar parte da seleção de qualidade que tornou os flowers o fenômeno que eles são hoje. Ao terem a perspectiva de melhorarem os peixes que possuem e produzem, a seleção da qualidade dos peixes passa a ser parcialmente negligenciada. Na minha opinião se os peixes do hobby externassem apenas a sua genética, o melhoramento das cepas seria levado mais a sério, o que seria muito positivo para o hobby.
Existem casos de "uso consciente" desses alimentos, durante apenas o período de grooming entre os estágio de fry e juvenil. A alta taxa metabólica associada ao relativamente curto período de uso, faz desse processo positivo em certas maneiras, pois acelera o desenvolvimento morfológico do animal. De forma que o peixe atinge seu ápice mais rapidamente, o que permite ao criador, ou potencial comprador uma boa avaliação em estágios de idade precosse. Além disso, a suspensão desses alimentos na fase adulta tornará o peixe uma expressão fiel da genética que ele possui.
Nesse tipo de uso, o total de rações intensificadoras (enhancer, enhancing) em uso não deve ultrapassar 1/3 da dieta do flowerhorn. Nesse caso expectativa de vida do animal parece perfeitamente ou muito próxima à normal.
Com isso em mente, vou falar um pouco sobre uma alimentação saudável para flowerhorns em diferentes estágios de desenvolvimento.
Durante os dois primeiros meses de vida, qualquer ração intensificadora deveria ser evitada, devido à fragilidade dos animais. Sendo usadas apenas rações de crecimento e manutenção em proporções de 60/40 por cento a 70/30 por cento respectivamente.
No período inicial do grooming, até 10cm, as rações de crescimento e manutenção devem estar em proporção de 60/40 a 70/30 por cento aproximadamente, caso opte por usar intensificadores uma boa proporção pode estar entre respectivamente 70/10/20 e 70/0/30 por cento.
No segundo estágio do grooming, 10 aos 15cm (juvenil) a proporção de rações de crescimento e manutenção deve estar entre 50/50 por cento 60/40 porcento. No caso do uso de intensificadores uma boa proporção seria entre 60/30/20 e 60/10/30 por cento.
Para peixes adultos a(s) ração(ões) de manutenção, balanceada(s) para ciclídeos onívoros em geral deve(m) consistir em quase 100% da dieta do animal, com um agrado opcional durante uma alimentação por semana, podendo alternar entre um legume ou fruta e alguma carne como peixe ou algum crustáceo, evitando alimentos vivos.
As rações de crescimento devem ser evitadas para adultos, pois com taxas metabólicas desaceleradas, as proteínas e gorduras extras desse tipo de ração praticamente não serão utilizadas pelo peixe depois que ele alcançar seu tamanho adulto, mesmo que o animal continue a crescer até o fim da vida. Esse excesso então ficará estocado no corpo do peixe e, em grandes quantidades, pode causar prejuízo à sua saúde. As rações intensificadoras devem ser mais restritamente evitadas, mas, caso opte por utilizá-las, o total compreendido por elas não deve ser superior a 1/6 da dieta do flowerhorn.
Uma alimentação saudável, sem intensificadores, pode sim tornar um peixe de qualidade em um flowerhorn de excelente padrão e aparência, apenas leva mais tempo se comparada ao uso de rações intensificadoras, mas com uma alimentação saudável o que seu flowerhorn terá de sobra é, justamente, "mais tempo".

Artigo estrito por Neumar Silva membro do grupo Aquaciclideos.